Mitos são conhecimentos iniciais da realidade, enquanto que estereótipos são julgamentos qualitativos. Em psicologia e também na odontologia, é muito comum nos
depararmos com mitos e estereótipos, vam
os exemplificar a seguir:
Na psicologia é comum ouvirmos:
“ O psicólogo vai analisar e interpretar as pessoas”O mito aqui, confere a um psicólogo um poder mágico, onipotente e onisciente acerca do outro, o que não é verdade, já que em um simples “olhar”, não é possível analisar a pessoa sob todos os aspectos, nem os seus pensamentos e segredos.
O mito de que “quem precisa de psicólogo são pessoas frágeis e inseguras que não conseguem resolver seus problemas sozinhas”
O mito impõe, nesse caso, uma meta a ser atingida, baseada num ideal- ser forte, seguro e não ter problemas-, obstruindo o que pode ser uma liberdade de escolha e/ou uma necessidade,e atribui ao psicólogo o poder de solucionar problemas das pessoas.
Já na odontologia, é comum ouvirmos:
O mito de que “cadeira de dentista é igual divã de analista”
Esse mito pressupõe que o dentista tem formação e capacidade para analisar a situação e os conflitos de seu paciente, o que é absolutamente errado.
O mito de que “o dentista vai perder seu paciente se encaminhar para o psicólogo”
Há ocasiões em que há necessidade de encaminhar o paciente seja para um tratamento psicoterapêutico, seja para uma terapia centrada na disfunção. O objetivo é que o psicólogo colabore para que o paciente integre aspectos de seu desenvolvimento, o que, provavelmente, irá se refletir no tratamento odontológico. A indicação de encaminhamento para o psicólogo é também feita para prevenção de futuros problemas e impedimentos do paciente em relação ao plano de tratamento odontológico. É nesse aspecto que reside a importância da relação profissional entre o odontólogo e o psicólogo.
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