terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mecanismos de defesa (continuação da teoria da psicanálise).

Mecanismos de defesa são funções protetoras para garantir a estabilidade emocional, já que na medida em que se desenvolve, o indivíduo aprende a obedecer o princípio da realidade, enquanto que o id persiste seguindo o princípio do prazer. Isto gera um conflito, que pode ser minimizado por mais de trinta mecanismos de defesa, na sua grande maioria inconscientes. Consideramos aqui alguns dos principais:

Compensação:É um mecanismo de defesa pelo qual o indivíduo, inconscientemente, procura compensar uma deficiência real ou imaginária.

Deslocamento: Através deste mecanismo, um impulso ou sentimento é inconscientemente deslocado de um objeto original para um objeto substituto, o indivíduo é protegido do sofrimento que resultaria da consciência da real origem do problema.

Fantasia: é um conjunto de idéias ou imagens mentais que procuram resolver os conflitos intrapsíquicos, através da satisfação imaginária dos impulsos.

Formação reativa: mecanismo inconsciente pelo qual atitudes, desejos e sentimentos, desenvolvidos pelo ego são antítese do que é realmente almejado pelos impulsos.

Introjeção: são tipos de identificação onde o indivíduo, inconscientemente, procura igualar-se a outro, transferindo para si mesmo vários elementos de sua personalidade.

Negação: é um dos mais simples e primitivos mecanismos de defesa, onde ocorre um bloqueio das percepções do mundo externo, para proteção contra o sofrimento.

Projeção: é o processo mental pelo qual atributos da própria pessoa, não aceitos conscientemente, são imputados a outrem, sem levar em conta os dados da realidade.

Racionalização: é uma argumentação lógica visando justificar manifestações de impulsos ou afetos inconscientes e não aceitos pelo ego.

Repressão (ou recalque): é o processo automático que mantém fora da consciência, impulsos, idéias ou sentimentos inaceitáveis, os quais não podem tornar-se conscientes através da evocação voluntária.

Sublimação: é o processo pelo qual um impulso é modificado de forma a ser expresso de conformidade com as demandas do meio.

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